"Preservar os Saberes da Cultura Popular Paraense Unindo Linguagens"
O soM que vem do barro; com os fragmentos da iconografia Marajoara, tapajônica e rupestre; os ritmos regionais e os experimentos sonoros são os elementos que montam estética e sonora o carimbó coBra coral.
Interagindo as olarias do Paracuri e as raízes do carimbó de Icoaraci num processo de construção em um novo conceito de artesanato e música, ligando esses universos populares através de uma peça cerâmico-percussiva tornando-os o primeiro regional de musica popular a tocar em instrumentos de cerâmica no estado. Que usa também de banjo amazônico, flautas artesanais, contra baixo, pau elétrico e bateria. Dosando as medidas sonoras da cultura popular de raiz e a multiplicidade de influências contemporâneas globais em composições autorais e letras que retratam os sentimentos e as relações do mundo com visões particulares da nossa terra.
Origem muSical
No Pará temos uma sonoridade ainda pouco conhecida no mundo, ritmos que por nossa geografia foram absorvidos de influências caribenhas e brasileiras. Criando um misto de batuque-merengue-samba-salsa... Identificados na forma de dançar, tocar e sentir. Perfumes musicais de uma simplicidade única, mas, que só aqui consegue exalar toda sua fragrância. Uma música mista criada por uma raça sem cor imperial, vinda das conversas, encontros, amores e famílias formadas nos campos e matas da nossa terra. Dentro do processo da cultura popular que naturalmente foi transmutando-se dando a forma que hoje conhecemos.
Idealizado em 2004, com o objetivo de fazer uma música baseada nas pesquisas sobre os ritmos regionais amazônicos, percebendo as especificidades que cada gênero contém e os seus diferentes sotaques dentro deles existentes. Mostrando o resultado desses estudos e vivencias em composições autorais e nas versões feita pelo regional em músicas de compositores que consideram de grande importância na nossa cultura popular, preservando as raízes rítmicas dessas canções, onde a maior riqueza está na simplicidade.
Mostrando também a importância histórica e cultural dos instrumentos, como é o caso do “banjo amazônico”, as flautas regionais (de imbaúba do carimbó), os curimbós e o pau elétrico, esse ultimo citado, é uma das primeiras versões da guitarra elétrica
no mundo e autenticamente brasileiro.
Todos os músicos residem da vila de Icoaraci – Pará, um lugar que tradicionalmente tem uma importância significativa dentro do nosso estado, por ser um grande pólo turístico e cultural com suas belezas naturais e arte popular que tem a cerâmica marajoara, teatro, dança e música como nossas maiores riquezas.
carimbó coBra coral - RETUMBÃO faça o dowonload aqui
O carimbó é o ritmo de maior expressão da identidade amazônica. Apesar de sua importância para nossa cultura esse ritmo de origem caboclo ainda não possui um acervo de pesquisa histórica e estudo disponível sobre sua estrutura instrumental. Principalmente quando se trata de instrumentos de sopro usados nos conjuntos de carimbó.
A criatividade dos primeiros mestres de flautas de carimbó impulsionada pela carência dos instrumentos musicais, fizeram com que eles adaptassem materiais e criassem um sistema de metodologia, formas, técnicas totalmente diferente dos ensinados nas escolas de música. Baseado nesse foco fiz essa pesquisa/estudo divulgando esse trabalho impar dos mestres de flautas de carimbó.
O projeto “Cerâmica Percussiva”, idealizado em 2007, tem como objetivo criar instrumentos percussivos em barro, valendo-se das técnicas de confecção dos oleiros-artesãos de Icoaraci, adornado com temas marajoaras e tapajônicas. Além de criar instalações artísticas interativas utilizando peças de cerâmica instrumental percussiva e de unir uma obra de arte (cerâmica em barro) e um instrumento musical (tambor e vasos bilhas) a uma identidade vinculada aos nossos valores culturais Amazônicos.
Através da bolsa de pesquisa e experimentação em artes - 2008 do Instituto de Artes do Pará - IAP, o projeto esta se concretizando juntamente com os oleiros da "Anísio Artesanatos" de Icoaraci o luthier Ray, e o grupo de carimbó “coBra coral”. Juntos fazendo os experimentos funcionais, estéticos e sonoros e proporcionando a todos um novo conhecimento na área distinta de cada profissional.
Neste sentido, pensou-se em criar uma peça multifuncional (instrumento musical e uma obra de arte) em argila, com características sonoras e visuais relacionando a nossa cultura. Um instrumento com sonoridades e estéticas amazônicas, inserindo o conceito dos elementos ancestrais que esses representam ao contemporâneo como símbolo de identificação de nossa região.
"Preservar os Saberes da Cultura Popular Paraense Unindo Linguagens"
A sonoridade que vem do barro; com os fragmentos da iconografia Marajoara, tapajônica e rupestre; os ritmos regionais e os experimentos sonoros são os elementos que montam estética e sonora o carimbó coBra coral.
Interagindo as olarias do Paracuri e as raízes do carimbó de Icoaraci num processo de construção em um novo conceito de artesanato e música, ligando esses universos populares através de uma peça cerâmico-percussiva tornando-os o primeiro regional de musica popular a tocar em instrumentos de cerâmica no estado. Que usa também de banjo amazônico, flautas artesanais, contra baixo, pau elétrico e bateria. Dosando as medidas sonoras da cultura popular de raiz e a multiplicidade de influências contemporâneas globais em composições autorais e letras que retratam os sentimentos e as relações do mundo com visões particulares da nossa terra.
Origem muSical
No Pará temos uma sonoridade ainda pouco conhecida no mundo, ritmos que por nossa geografia foram absorvidos de influências caribenhas e brasileiras. Criando um misto de batuque-merengue-samba-salsa... Identificados na forma de dançar, tocar e sentir. Perfumes musicais de uma simplicidade única, mas, que só aqui consegue exalar toda sua fragrância. Uma música mista criada por uma raça sem cor imperial, vinda das conversas, encontros, amores e famílias formadas nos campos e matas da nossa terra. Dentro do processo da cultura popular que naturalmente foi transmutando-se dando a forma que hoje conhecemos.
Idealizado em 2004, com o objetivo de fazer uma música baseada nas pesquisas sobre os ritmos regionais amazônicos, percebendo as especificidades que cada gênero contém e os seus diferentes sotaques dentro deles existentes. Mostrando o resultado desses estudos e vivencias em composições autorais e nas versões feita pelo regional em músicas de compositores que consideram de grande importância na nossa cultura popular, preservando as raízes rítmicas dessas canções, onde a maior riqueza está na simplicidade.
Mostrando também a importância histórica e cultural dos instrumentos, como é o caso do “banjo amazônico”, as flautas regionais (de imbaúba do carimbó), os curimbós e o pau elétrico, esse ultimo citado, é uma das primeiras versões da guitarra elétrica
no mundo e autenticamente brasileiro.
Todos os músicos residem da vila de Icoaraci – Pará, um lugar que tradicionalmente tem uma importância significativa dentro do nosso estado, por ser um grande pólo turístico e cultural com suas belezas naturais e arte popular que tem a cerâmica marajoara, teatro, dança e música como nossas maiores riquezas.
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