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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

BIO

"Preservar os Saberes da Cultura Popular Paraense Unindo Linguagens"


O soM que vem do barro; com os fragmentos da iconografia Marajoara, tapajônica e rupestre; os ritmos regionais e os experimentos sonoros são os elementos que montam estética e sonora o carimbó coBra coral.


Interagindo as olarias do Paracuri e as raízes do carimbó de Icoaraci num processo de construção em um novo conceito de artesanato e música, ligando esses universos populares através de uma peça cerâmico-percussiva tornando-os o primeiro regional de musica popular a tocar em instrumentos de cerâmica no estado. Que usa também de banjo amazônico, flautas artesanais, contra baixo, pau elétrico e bateria. Dosando as medidas sonoras da cultura popular de raiz e a multiplicidade de influências contemporâneas globais em composições autorais e letras que retratam os sentimentos e as relações do mundo com visões particulares da nossa terra.

Origem muSical

No Pará temos uma sonoridade ainda pouco conhecida no mundo, ritmos que por nossa geografia foram absorvidos de influências caribenhas e brasileiras. Criando um misto de batuque-merengue-samba-salsa... Identificados na forma de dançar, tocar e sentir. Perfumes musicais de uma simplicidade única, mas, que só aqui consegue exalar toda sua fragrância. Uma música mista criada por uma raça sem cor imperial, vinda das conversas, encontros, amores e famílias formadas nos campos e matas da nossa terra. Dentro do processo da cultura popular que naturalmente foi transmutando-se dando a forma que hoje conhecemos.



Idealizado em 2004, com o objetivo de fazer uma música baseada nas pesquisas sobre os ritmos regionais amazônicos, percebendo as especificidades que cada gênero contém e os seus diferentes sotaques dentro deles existentes. Mostrando o resultado desses estudos e vivencias em composições autorais e nas versões feita pelo regional em músicas de compositores que consideram de grande importância na nossa cultura popular, preservando as raízes rítmicas dessas canções, onde a maior riqueza está na simplicidade. 

Mostrando também a importância histórica e cultural dos instrumentos, como é o caso do “banjo amazônico”, as flautas regionais (de imbaúba do carimbó), os curimbós e o pau elétrico, esse ultimo citado, é uma das primeiras versões da guitarra elétrica
no mundo e autenticamente brasileiro.
Todos os músicos residem da vila de Icoaraci – Pará, um lugar que tradicionalmente tem uma importância significativa dentro do nosso estado, por ser um grande pólo turístico e cultural com suas belezas naturais e arte popular que tem a cerâmica marajoara, teatro, dança e música como nossas maiores riquezas.





carimbó coBra coral - RETUMBÃO
faça o dowonload aqui


Fotos: Mariza Miranda
video: Taiane

AGENDA e MATÉRIAS

Dia 24 de Junho ( festa de São João )
sexta-feira às 18h

Teatro Gasometro
av.Magalhães Barata, 830 entre 3 de maio e 14 de abril
(Entrada Franca)
 

Carimbó CoBra coral
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matéria no Diário do Pará 17/11/2009


matéria no Diário do Pará 18/11/2009



Intervenção Musical


PROJETOS

Flautas Artesanais de Carimbó

Justificativa


O carimbó é o ritmo de maior expressão da identidade amazônica. Apesar de sua importância para nossa cultura esse ritmo de origem caboclo ainda não possui um acervo de pesquisa histórica e estudo disponível sobre sua estrutura instrumental. Principalmente quando se trata de instrumentos de sopro usados nos conjuntos de carimbó.

A criatividade dos primeiros mestres de flautas de carimbó impulsionada pela carência dos instrumentos musicais, fizeram com que eles adaptassem materiais e criassem um sistema de metodologia, formas, técnicas totalmente diferente dos ensinados nas escolas de música. Baseado nesse foco fiz essa pesquisa/estudo divulgando esse trabalho impar dos mestres de flautas de carimbó.



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Cerâmica Percussiva




O projeto “Cerâmica Percussiva”, idealizado em 2007, tem como objetivo criar instrumentos percussivos em barro, valendo-se das técnicas de confecção dos oleiros-artesãos de Icoaraci, adornado com temas marajoaras e tapajônicas. Além de criar instalações artísticas interativas utilizando peças de cerâmica instrumental percussiva e de unir uma obra de arte (cerâmica em barro) e um instrumento musical (tambor e vasos bilhas) a uma identidade vinculada aos nossos valores culturais Amazônicos.

Através da bolsa de pesquisa e experimentação em artes - 2008 do Instituto de Artes do Pará - IAP, o projeto esta se concretizando juntamente com os oleiros da "Anísio Artesanatos" de Icoaraci o luthier Ray, e o grupo de carimbó “coBra coral”. Juntos fazendo os experimentos funcionais, estéticos e sonoros e proporcionando a todos um novo conhecimento na área distinta de cada profissional.




Neste sentido, pensou-se em criar uma peça multifuncional (instrumento musical e uma obra de arte) em argila, com características sonoras e visuais relacionando a nossa cultura. Um instrumento com sonoridades e estéticas amazônicas, inserindo o conceito dos elementos ancestrais que esses representam ao contemporâneo como símbolo de identificação de nossa região.






Dossiê Pará Raíz








Fotos: Mariza Miranda

IMAGENS e CANÇÕES




       iconografias sonoras que dão sensações de pertencimento....




             curimbós, milheiros,
                                 flauta de imbaúba e pau elétrico

                                                                intrumentos brasileiros...



               a música da cultura popular brasileira


                                fruição dos bens imateriais
                                                           consumindo, vivenciando !
                                                                                             




CANÇÕES

Fortaleza Branca (Luizinho Lins)

fortaleza branca na noite em que tu nos guardou

jarmim branca flor de jardim

teu cheiro em mim lembra amor...2x

lembra do beijo nos olhos que te dava

lembro do teu olhar quando deitava

fortaleza branca na noite em que tu nos guardou

jarmim branca flor de jardim

teu cheiro em mim lembra amor...2x

lembro do beijo nos olhos que me dava

lembra do meu olhar quando te amava
















Medida do trovão ( Luizinho Lins)


Meço o aveSso do verso do trovão

com a luz fina do diamante

A moça é pedra, massa e casca de pão

De luz me alimenta fome inconstante

Um toque de olhar, silêncio a falar

deseJos retornam loucos alucinantes

cravou de laranja no céu entre o azul

da fala que pinta os lábios teus

corre no meu sanGue um calor tão bom

desanuviando o coração


a cor do calor, um sonho a queimar

carinhos avulsos mãos dos amantes
Pikena (Luizinho Lins)










"Lundu du namoro" (luizinho lins)


O olhar

Laço invisível

De apego

Propõem um desejo de amar

Cadinho que tem em seu peito

Chumaço de afeto só meu


Lundu sem passo é o olhar

Lundu sem canto é o olhar


O cheiro

Odor sensível,

Afago

Fez os teus olhinhos "cerrar"

Suspiros me mostram agrados

“Te gosto” por tu me "gostar"


Tão caloroso é o cheiro

Um “respiroso” cheiro

O beijo
 

É rosa crível

Do desejo

Quando simples e terno vem

Dado de amor verdadeiro

Torna-se eterno bem


Inesquecível beijo

Imprescindível beijo
 

O beijo

É rosa crível

Do desejo

Quando simples e terno vem

Dado de amor verdadeiro

Torna-se eterno bem


Inesquecível beijo

Sabor lascivo beijo


Não mais incrível beijo

Me aquecido beijo





"Cafuné sem Pressa" (Luizinho Lins)


E eu aqui, olhando pro mar

nessa cafuné sem pressa

mansinho eu fico

com esse mimar

que essa cafuné desperta

carinho antigo, demonstra o gostar ?

é a cafuné


não tem erva nem chazinho

que me faça tão bem

quanto esse cafuné

um cutuca com carinho

com dedo num vai e vem

que se chama cafuné

me lembro

quando menino

deitado num bom-bem

recebendo cafuné






"Samba Bom"(luizinho Lins)


Esse samba é bom

Quero ver a morena sambando

No molejo do banjo


Vai escorrendo o suor

Vai esquentando o gogó

E a menina só vai parar

Quando esse samba acabar







 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
"Mim...Ah! menina"(luizinho Lins)


mim... ah! menina

"solinha" pra se engatar

vai crescendo

raminho de maracujá


tu és solta menina

sem corrente ou nó

vai girando

dança nesse carimbó


te seguro menina

nesse me olhar

mas te soltas

no momento que eu piscar


flor graúda

abelhinha quer te beijar

vem o vento louco pra te deflorar

eu sou vento sopro no teu deflorar






"Caminho de arraia"(luizinho Lins)


caminho de arraia

na areia fofa da praia

se faz caminhando


a sereia do mar

parou pra fazer um colar

ela ficou só

me tirando


ela acalmou o mar

com a luz do seu olhar

e o pescador se rendeu

para o mar correu...









Fotos: Mariza Miranda: 1 e 4
           Roberto: 2 e 3
           equipe fotográfica Se Rasgum

Creative Commons License
música do cobra coral de Luizinho Lins é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Compartilhamento pela mesma licença 3.0 Brasil.
Based on a work at carimbocobracoral.blogspot.com.




RIDER DE PALCO

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CONTATOS

Qualquer dúvida fale conosco, deixei seu recado pra nos!!!!


e-mail: carimbocobracoral@hotmail.com
fone: (091) 96147450 - Lins
        (091) 88333342 - Barbosa

BIO

"Preservar os Saberes da Cultura Popular Paraense Unindo Linguagens"

A sonoridade que vem do barro; com os fragmentos da iconografia Marajoara, tapajônica e rupestre; os ritmos regionais e os experimentos sonoros são os elementos que montam estética e sonora o carimbó coBra coral.



Interagindo as olarias do Paracuri e as raízes do carimbó de Icoaraci num processo de construção em um novo conceito de artesanato e música, ligando esses universos populares através de uma peça cerâmico-percussiva tornando-os o primeiro regional de musica popular a tocar em instrumentos de cerâmica no estado. Que usa também de banjo amazônico, flautas artesanais, contra baixo, pau elétrico e bateria. Dosando as medidas sonoras da cultura popular de raiz e a multiplicidade de influências contemporâneas globais em composições autorais e letras que retratam os sentimentos e as relações do mundo com visões particulares da nossa terra.


Origem muSical


No Pará temos uma sonoridade ainda pouco conhecida no mundo, ritmos que por nossa geografia foram absorvidos de influências caribenhas e brasileiras. Criando um misto de batuque-merengue-samba-salsa... Identificados na forma de dançar, tocar e sentir. Perfumes musicais de uma simplicidade única, mas, que só aqui consegue exalar toda sua fragrância. Uma música mista criada por uma raça sem cor imperial, vinda das conversas, encontros, amores e famílias formadas nos campos e matas da nossa terra. Dentro do processo da cultura popular que naturalmente foi transmutando-se dando a forma que hoje conhecemos.




Idealizado em 2004, com o objetivo de fazer uma música baseada nas pesquisas sobre os ritmos regionais amazônicos, percebendo as especificidades que cada gênero contém e os seus diferentes sotaques dentro deles existentes. Mostrando o resultado desses estudos e vivencias em composições autorais e nas versões feita pelo regional em músicas de compositores que consideram de grande importância na nossa cultura popular, preservando as raízes rítmicas dessas canções, onde a maior riqueza está na simplicidade. 

Mostrando também a importância histórica e cultural dos instrumentos, como é o caso do “banjo amazônico”, as flautas regionais (de imbaúba do carimbó), os curimbós e o pau elétrico, esse ultimo citado, é uma das primeiras versões da guitarra elétrica
no mundo e autenticamente brasileiro.
Todos os músicos residem da vila de Icoaraci – Pará, um lugar que tradicionalmente tem uma importância significativa dentro do nosso estado, por ser um grande pólo turístico e cultural com suas belezas naturais e arte popular que tem a cerâmica marajoara, teatro, dança e música como nossas maiores riquezas.






carimbó coBra coral - RETUMBÃO
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Fotos: Mariza Miranda
video: Taiane